BEM - ESTAR

 DANÇAS PARA RELAXAR

 

Dançar libera endorfina e serotonina, os hormônios de prazer. Livre das tensões, o seu humor melhora e a ansiedade diminui. Confira os principais tipos de danças que ajudam a relaxar

 

 

 

Dança de Salão

Se praticada com regularidade, a dança de salão é um ótimo exercício físico. A prática reúne características que nenhum outro exercício consegue com tanta eficácia, além de promover uma melhora fisicamente, socialmente e psicologicamente. A dança reduz o estresse, aumenta a disposição, auxilia para o controle do peso e melhora o sistema circulatório, além de contribuir com a boa postura.

Dança do Ventre

Certamente você já deve ter escutado a máxima: quem canta seus males espanta. Pois saiba que ela pode se referir também à prática de dança. A do ventre, por exemplo, proporciona vários benefícios, como aumento da autoestima, dá bem-estar e estimula a feminilidade. Sem contar que a prática fortalece a memória, previne o Mal de Parkinson e Alzheimer, combate a depressão, relaxa o corpo, alivia a insônia e combate o estresse 

Chá-chá-chá

Conhecida pelo ritmo acelerado e pela cultura Cubana, o chá-chá-chá é um estilo de dança de salão. Ela ajuda a aliviar tensões, auxilia na prevenção de artrose, artrite e doenças respiratórias. Mas, além dos benefícios físicos, há conquista emocionais também, já que pessoas que frequentam salões se sentem mais confiáveis 

Forró

O forró é um dos ritmos mais conhecidos do Brasil. Vindo do Nordeste, tem diversos seguidores e é muito praticado em academias de dança de salão. É uma das danças que mais queima calorias - são cerca de 470 por hora, além de trazer todos os benefícios da dança, como ritmo, musculatura e aumento da autoestima

Samba

O samba é a cara do brasileiro. Uma modalidade de treinamento físico que desperta a sensualidade. Os benefícios da dança vão além do condicionamento físico, estão relacionados ao bem-estar, ao charme, atitude e elegância. A prática também ajuda na capacidade cardiorrespiratória e no metabolismo aeróbio, trabalha coordenação, ritmo, força, flexibilidade e resistência

Pagode

Quem nunca dançou um pagodinho no churrasco de domingo em casa? O pagode está presente por todos os lados, e quem opta por praticar a dança pode ter certeza de que terá melhoras significativas no bom humor, na autoestima e no equilíbrio

Country

Vinda dos Estados Unidos, a música country é conhecida por suas coreografias. No Brasil, a modalidade remete às festas de peões e seus caubóis. É uma boa saída para quem gosta de um ritmo tranquilo e para dançar com outras pessoas. O country também ajuda na circulação sanguínea, equilíbrio e bom humo

Tango

Se você tem dificuldades em se concentrar em alguma atividade diária, saiba que dançar tango ajuda, principalmente, na capacidade de concentração, melhora a capacidade de trabalhar em grupo e o sentido de equilíbrio. Quem pratica o tango como dança, liberta energia em forma de autoconfiança e capacidade de organização, assim como criatividade, sem falar que é uma ótima atividade física 

Valsa

Famosa nas festas de debutantes das adolescentes, a palavra chave para aprender a dançar valsa é ter compasso. A prática trabalha a coordenação motora, o ritmo e a agilidade, ajuda a desenvolver a musculatura corporal de forma integrada e natural, melhorando a autoestima. É uma opção de diversão e lazer

Bolero

Além de ser uma excelente terapia, o bolero ajuda na autoestima, a desinibir as pessoas muito tímidas e pode, até mesmo, ajudar a conquistar um novo amor. Ou quem sabe dar uma sacudida no casamento? Dançar faz bem à mente, à saúde e ajuda a perder aqueles quilinhos que incomodam algumas pessoas. Para quem é romântico e gosta de dançar com o rosto colado, o bolero é uma ótima opção

Balé

O balé melhora a resistência física, o alongamento, a flexilidade e o tônus muscular (principalmente de abdôme, costas, pernas e quadris). Trabalha também a coordenação motora e o equilíbrio. A prática do balé ajuda a emagrecer. Bailar também aumenta a autoestima, além de dar uma ótima sensação de bem-estar e prazer por causa da liberação das endorfinas - hormônio neurotransmissor liberado no organismo durante os exercícios físicos.

 

 

SERÁ QUE ESTOU GRÁVIDA ? CONHEÇA OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE GRAVIDEZ

Algumas mulheres só percebem que estão grávidas quando a menstruação atrasa

 

 

 

Nem sempre uma mulher percebe os sintomas de uma gravidez logo de primeira, afinal, alguns deles podem ser confundidos com outras condições hormonais. Para a maioria das mulheres, os sinais de uma gravidez só aparecem quando o óvulo fertilizado se implanta na parede uterina, dias depois de a fertilização ter acontecido. Outras, só percebem quando a menstruação não vem.

 

Os principais sintomas de uma gravidez são:

Atraso menstrual.

Por que acontece?
O organismo interrompe a menstruação a fim de preparar o útero para o feto.


Inchaço nos seios
  Por que acontece? O corpo passa a produzir hormônios que vão estimular a produção de leite.

Cólicas
  Por que acontecem? O útero está se adaptando para abrigar o embrião. Algumas mulheres ignoram o sintoma, já que ele pode ser associado à menstruação.

Náuseas e enjoos
  Por que acontecem? São relacionados às alterações de olfato e paladar, que são comuns durante a gestação. Mas o enjoo pode variar de acordo com a mulher. Algumas sentem os sintomas logo no início da gravidez, enquanto outras sentem após o terceiro mês.

Dores de cabeça, tonturas e desmaios
  Por que acontecem? O fluxo sanguíneo passa a ser mais intenso no período da gestação. A pressão sanguínea da mulher pode cair durante a gravidez, mas fique atenta, este não é um sintoma frequente.

Fique atenta: É muito comum que as mulheres que ainda não têm certeza de que estão grávidas, confundam os primeiros sintomas com uma TPM. Em uma gravidez, os sintomas são mais físicos, como enjoos e desmaios. Durante a TPM, os sinais são mais psicológicos, como ansiedade e estresse.


A pílula do dia seguinte tem efeito em até 72 horas, mas, claro, quanto mais você demorar para tomá-la, menores as chances  de o efeito ser positivo. E caso você esteja usando a pílula diária, lembre-se de seguir a cartela à risca.  

Teste de farmácia é 100% seguro?

''Não podemos dizer 100%, mas que os testes de farmácia passam dos 90% de chances de acerto, passam. É a forma mais rápida para aquela mulher que não sabe se está grávida tirar a dúvida'', explica César

 

 

 

 

COMO A GENTE FICA DE RESSACA?



Dá para combater esses sintomas?

Não há nada que seja 100% eficiente contra a ressaca, garantem os especialistas. Entre as atitudes bacanas pré-festa, comer algum prato nutritivo para forrar o estômago e alternar os drinques com bons goles de água ou suco de frutas são uma boa pedida. Depois de entornar o caneco, de nada adianta engolir uma colher de azeite, se esbaldar nos doces e refrigerantes ou recorrer aos remédios. A melhor coisa é evitar a bebida por um tempo e descansar. No final das contas, só há um jeito perfeito contra a tal veisalgia: não exagerar

Água em falta

O álcool inibe a secreção de hormônios antidiuréticos, como a vasopressina. A pessoa vai várias vezes ao banheiro e perde muito líquido. No outro dia, a boca seca é o sinal mais evidente de um intenso processo de desidratação.

Chabu cerebral

Um dos sintomas mais comuns na recuperação da bebedeira é a dor de cabeça. A ciência não tem explicações definitivas para o incômodo, mas supõe-se que a culpa é dos vasos sanguíneos dilatados, que pressionam a massa cinzenta.

O injustiçado

O órgão que mais trabalha é o fígado, responsável por metabolizar as moléculas de álcool. Na tentativa de dar conta da labuta, o tecido hepático continua produzindo enzimas mesmo depois do pileque, o que desregula várias funções do corpo.

.O fígado metaboliza cerca de uma lata de cerveja por hora

Corpo exausto

A urina leva embora diversos sais minerais essenciais para o funcionamento de todo o organismo. Uma parcela do cansaço e da fadiga vem desse desfalque. Parte da indisposição também é culpa da liberação de citocinas, moléculas do sistema imune que deixariam os músculos extenuados.

Será frescura?

O álcool invade o cérebro e perturba o trabalho de todos os neurotransmissores. No dia seguinte, as células nervosas ainda não recobraram as energias totalmente. Daí, qualquer estímulo mais forte, como luz e barulho, incomoda.

Tudo que vai...

...volta! As bebidas etílicas irritam a mucosa do estômago e do intestino. A gordura que reveste essas estruturas se dissolve, aumentando a possibilidade de gastrite e úlcera. Horas depois, os sintomas mais comuns são queimação, vômito e diarreia.

Sem amarras

A ressaca moral atinge a pessoa embriagada se ela se expôs a situações que não consideraria adequadas em estado sóbrio. Quando o freio comportamental volta a funcionar, só resta lamentar e pedir desculpas. O arrependimento, nesse caso, só mata de vergonha

Título preocupante

Nosso país figura entre os líderes em consumo de cervejas e companhia (porcentagem da população que bebe)


 

8 PASSOS PARA SECAR A BARRIGA

 

 Não, não vamos falar de dietas milagrosas, mas de truques simples revelados por especialistas em nutrição. Claro que nem por isso você vai deixar de lado os exercícios e a alimentação balanceada - a dupla que combate a gordura pra valer




1. BOTE OS DENTES PARA TRABALHAR

Mastigar bem faz toda a diferença nesse processo de enxugar a barriga. "Quanto mais você fracionar o alimento, mais fácil fica a digestão, o que evita aquele efeito estufa no abdômen", garante Marcella Amar, da clínica Essentiale, no Rio de Janeiro. "Se não mastigamos, há uma sobrecarga no estômago e um aporte maior de fluxo sanguíneo, o que distende essa região", completa a nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori, de São Paulo.

2. COMA MENOS E MAIS VEZES

Excesso de comida faz volume no estômago. Por isso, diminua o tamanho das refeições principais e faça pequenos lanches entre elas. "Procure também se alimentar sem pressa e em ambiente calmo. Quem come num piscar de olhos tende a engolir mais ar, o que também aumenta a barriga", afirma a nutróloga ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.

3. PREFIRA OS ALIMENTOS DE FÁCIL DIGESTÃO

Alguns itens, como as frutas, os grãos integrais e as verduras, passam mais rapidamente pelo intestino e azeitam seu funcionamento. Já os de absorção lenta favorecem a fermentação, responsável pelo aspecto de barriga inchada. "Logo, evite comidas gordurosas, como queijos, carne vermelha, grão-de-bico, repolho, couve-flor e doces", recomenda a nutricionista Marcella.

4. CAPRICHE NAS FIBRAS, MAS SEM EXAGERO


Elas ajudam o intestino a funcionar, o que elimina aquele aspecto de abdômen estufado. E estão presentes nas frutas, nas hortaliças e nos produtos integrais, como granola, aveia e linhaça. Mas exagerar na dose pode ter o efeito contrário, provocando cólicas e inchaço. "Para facilitar a eliminação do excesso, é importante beber bastante líquido durante o dia", sugere Vanderli Marchiori.

5. TROQUE OS REFINADOS POR INTEGRAIS

Deixe de lado o pão, o arroz, a farinha e a massa convencional e opte pelas versões integrais. De novo, além de terem mais fibras e ajudarem o intestino a funcionar melhor, esses alimentos baixam o índice glicêmico, o que evita a produção excessiva de insulina, hormônio que estimula o organismo a estocar gordura.

6. MANEIRE NO SALGADO

Evite alimentos muito condimentados e/ou salgados. Excesso de sódio provoca retenção hídrica, responsável pelo aspecto de inchaço no corpo -- inclusive na barriga, claro. "Os condimentos irritam o intestino e aumentam a formação de gases", explica Tamara Mazaracki. Portanto, olho vivo nos vilões: azeitonas, anchovas, salgadinhos em geral, picles, carne seca, defumados e embutidos (salame, presunto, bacon), queijos salgados e muito temperados (gorgonzola, parmesão, roquefort), catchup e molhos prontos para saladas.

7. BEBA ÁGUA, MUITA ÁGUA


Pelo menos dois litros ao longo do dia, mas não durante as refeições, o que dificulta a digestão e favorece a fermentação - e o aumento do volume abdominal. Os líquidos, como água, chás e sucos, além de ajudarem a regular o intestino, permitem também a eliminação do sal. Quanto mais se bebe, mais diluído fica o sódio e mais facilmente ele vai embora com a urina. Mas bebidas gasosas ficam fora dessa, pois dilatam a barriga. "Alimentos ricos em potássio (caso das frutas e dos legumes) são outros que contribuem nessa tarefa de expulsar o sal que ficou sobrando", completa Tamara

8. DÊ UMA CHANCE PARA A GORDURA DO BEM

Já está provado que alguns tipos, como a mono e a poliinsaturada -- em doses moderadas, bem entendido --, agem contra os pneuzinhos, principalmente no abdômen. Além disso, elas são capazes de baixar o índice glicêmico da refeição, o que reduz a produção de insulina -- ela de novo! Por isso, abra espaço no seu cardápio para o azeite de oliva, o abacate e as frutas oleaginosas, como a castanha-do-pará e a amêndoa.


 

GARGALHADAS CONTRA A DOR

 Estudos que saíram do forno mostram que o ditado é velho, mas funciona como se fosse a última novidade da ciência: rir (ainda) é o melhor remédio

 

 

 Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, atesta que a risada aumenta a tolerância à dor. Um primeiro grupo de voluntários assistiu a vídeos cômicos, enquanto outra metade dos participantes viu programas bem chatos. Após a sessão, os especialistas provocaram sensações dolorosas nas duas plateias. Aqueles que deram gargalhadas puderam suportar até 10% mais dor do que os clinicamente entediados.

“O humor é capaz de diminuir as dores devido à liberação de endorfina”, acredita Robin Dunbar, autor do experimento e diretor do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford. A endorfina é um hormônio que gera euforia, atenuando o incômodo físico e o estresse psicológico. A pesquisa inglesa mostra ainda que existem risadas e risadas em relação à química do bem-estar. “O riso relaxado e social é o único que funciona. Já o polido, que soltamos por educação, não tem efeito nenhum”, sinaliza Dunbar.

A antropóloga Mirian Goldenberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, observa: “A risada é uma chave para a intimidade, contato físico e emocional”. Ou seja, rir nos aproxima. Mirian destaca a importância do humor para uma boa qualidade de vida. “Ele é um meio de comunicação, que provoca um verdadeiro prazer físico e mental.”
Especialistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desvendaram outro elo, dessa vez entre as gargalhadas e o aumento do calibre dos vasos sanguíneos. Os voluntários tiveram que assistir a dois filmes, um violento e outro de comédia. Os cientistas perceberam que o fluxo de sangue crescia 22% nas risadas e diminuía 35% durante as cenas de tensão. Por isso, Michael Miller, autor da pesquisa e diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da universidade americana, sugere uma dose diária de risadas. “Para obter o melhor efeito para o coração, devemos rir até chorar”, diz o especialista. A cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo, finaliza: “Quando os vasos ficam dilatados, a pressão cai e há uma diminuição de outros fatores por trás do risco de doenças cardiovasculares”. O peito vai bater de alegria.


Para rir à toa


Indicada para todas as idades, a risoterapia ganha cada vez mais adeptos como uma maneira de superar problemas e encarar o mundo sob uma nova perspectiva. “Nós nos baseamos na risada das crianças. Os pequenos riem com o corpo, e não por meio do intelecto”, conta Mari Tereza, uma das fundadoras do Clube da Gargalhada, em Belo Horizonte (MG), grupo pioneiro na América Latina. O riso é induzido por meio de exercícios respiratórios, sons, mímicas e, principalmente, contato olho a olho. Em três meses, o indivíduo já começa a sentir os resultados do bom humor.


 SEDENTARISMO, O VILÃO DA IMPOTÊNCIA

 Se o medo é falhar na hora agá, aposte nos exercícios, que ajudam a previnir disfunção erétil

 

 
A tão temida impotência, que já bateu alguma vez na porta de 25 milhões de brasileiros, está relacionada à falta de atividade física. Segundo uma pesquisa do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 90% dos pacientes que sofrem com o distúrbio não suam a camisa regularmente. E faz sentido. Afinal, quem passa tempo demais sentado tende a apresentar problemas como colesterol alto, diabete tipo 2 e hipertensão. 

"Todos esses males deixam os vasos rígidos e ainda contribuem para o entupimento das artérias", explica Cláudio Murta, coordenador do serviço de urologia da instituição. Isso, por sua vez, compromete a circulação sanguínea do pênis, culminando em impotência. "Além disso, o homem fisicamente ativo é em geral menos estressado e mais confiante. Esses fatores obviamente refletem no desempenho sexual", acrescenta Murta.


A ameaça dos quilos a mais 

A barriga saliente, fora danificar as veias e as artérias, faz com que a produção de testosterona pelo corpo despenque. Acontece que esse hormônio estimula o apetite sexual e ainda é importante para manter o pênis rígido. Outra razão para malhar e, assim, queimar a gordura de sobra.


  



BEBA ÁGUA

 

Dois litros por dia são imprescindíveis para um organismo saudável e bem hidratado. É o que todo mundo diz. Fomos investigar se precisamos mesmo de tudo isso 

 

 

 

 

A idéia é manter a homeostase do corpo, que é o seu estado de equilíbrio. Em outras palavras, o que foi consumido precisa ser reposto. Essa é a tese. Porém, avisam os experts, não convém generalizar. "Cada pessoa deve beber a quantidade adequada para o seu caso e o seu estilo de vida. Afinal, o metabolismo, a estrutura corpórea, o tipo de exercício físico e até o clima são variáveis que precisam ser levadas em conta", lembra o fisiologista Paulo Zogaib, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que também é especialista em medicina esportiva. "Há muita diferença entre o gasto de água de quem vive andando na rua e o de uma pessoa que trabalha sentada", compara ele.

Como nem todo mundo se dá ao luxo de uma consulta para calcular o gasto diário de líquido, os médicos utilizam, por segurança, a porção de 1 a 2 litros como parâmetro. "Para definir com mais precisão a quota ideal, a pessoa deve se pesar no começo do dia e depois de duas horas de trabalho. A diferença representa o quanto foi consumido de água nas funções rotineiras", explica Paulo Zogaib. Exemplo: se você perdeu 60 gramas, vai ter que repor 60 ml de água. Ou seja, a cada grama corresponde 1 mililitro. Como um copo de água equivale a cerca de 200 mililitros, faça a conta. "Quem pratica atividade física deve subir na balança antes e depois da malhação. E, se beber água nesse período, tem que deduzir a quantidade ingerida do resultado final", avisa Flávia Abdallah, nutricionista do ambulatório de medicina esportiva do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Na teoria é tudo muito fácil. Basta calcular a média de líquido gasto em um dia e repor esse volume. Nem mais nem menos. Nessa conta — o que complica a prática —, some também a água embutida em outras bebidas, como sucos, e nos alimentos. Para dar uma idéia, uma fatia de melancia tem 90% de pura água. "Quem tem uma dieta balanceada e não faz exercício pode cortar aquela recomendação de 1 a 2 litros pela metade", diz Tânia Rodrigues.

De qualquer modo, o corpo dispõe de um mecanismo natural, a sede, que evita a desidratação. "É ela que deve regular o volume a ser ingerido por um indivíduo em condições normais", afirma a nefrologista Ita Pfeferman Heilberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mas esse é um ponto em que as nutricionistas ouvidas pela reportagem discordam a uma só voz: não devemos esperar que o corpo dispare o sinal de alarme. Sobrou para Paulo Zogaib a missão de encontrar o meio-termo. "De fato, a sede não é o melhor parâmetro. Mas, se um indivíduo normal se basear nesse aviso para se hidratar, não haverá problemas", opina. A cor da urina também é um bom indicador. Se ela estiver bem clarinha, a hidratação está em dia
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Uma coisa é certa: água de menos faz mal. "Quando a desidratação é leve, a evacuação fica mais difícil e o volume de urina diminui", explica Tânia Rodrigues. "Num segundo momento, a pele, os cabelos e os olhos ficam ressecados. O próximo sinal de que o corpo pede água é o aumento do cansaço e da sonolência, a diminuição no poder de concentração, indicando também uma queda no fluxo de oxigênio", acrescenta.
Muita gente relaciona a presença de pedras nos rins em pessoas sem histórico desse mal com o baixo consumo de água no dia-a-dia. Nada a ver. "O papel do líquido é curativo em quem já sofre com os cálculos. Esse indivíduo, sim, deve beber muita água para que ela dissolva os sais da urina e evite uma piora do quadro", diz o urologista Eric Roger Wroclawski, da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Ele, no entanto, faz uma ressalva: quem tem pedras nos rins não deve beber muita água em plena crise. "No caso de uma cólica, o excesso de líquido só piora a situação. A água fará com que ele fique inchado e o desconforto aumente", explica.

Se é verdade que a falta de líquido pode prejudicar o organismo, também é certo que o excesso não é nada bom. "Água demais pode sobrecarregar o sistema urinário", diz Wroclawiski. "O indivíduo acaba tendo que pôr a sobra para fora e a urina leva embora uma quantidade muito grande de sais minerais, vitaminas do complexo B e sódio", acrescenta Tânia Rodrigues. O problema é determinar quando se está ultrapassando demais o seu limite. Por enquanto não há um consenso. "Cerca de 3 litros ou 50% acima do que foi perdido já é excesso", opina Tânia Rodrigues. Flávia Abdallah pensa diferente. "Ninguém vai ter problema sério se beber até 8 litros. De qualquer forma, a hiper-hidratação é muito incomum", tranqüiliza ela. Verdade. Quem consegue engolir tanta água?

O corpo humano é composto de 70% a 75% de líquido. Se considerarmos uma pessoa com 70 quilos, isso equivale a 49 litros de água. E todo dia esse indivíduo perde... ...cerca de 3% pela urina ...mais 0,8% na transformação dos nutrientes em energia ...mais 0,6% pelo suor ...e 0,5% na respiração

Bebeu? Encha a cara... de água

É a mais pura verdade a história de que o precioso líquido diminui a ressaca. No dia seguinte ao porre, o corpo, principalmente o fígado e os rins, fica intoxicado com o álcool. Daí vem aquele mal-estar, acompanhado de um gosto ruim na boca e da sensação de que a cabeça vai explodir. "Quando tomamos muita água, os rins são obrigados a filtrar o grande fluxo de líquido e isso dilui o álcool que está concentrado, diminuindo os sintomas", explica Tânia Rodrigues.

Atletas em perigo

Um estudo publicado recentemente pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e amplamente divulgado pela imprensa, deixou muita gente com medo. Ele dava conta de que água em excesso pode causar hiponatremia, distúrbio que provoca inchaço do estômago, vômito, fadiga extrema, perda de concentração e até a morte. Trata-se de uma combinação perigosa: a perda de sódio pelo suor exagerado durante a prática de esporte e a ação da água em abundância, que dilui ainda mais a substância. Déficit de sódio é coisa séria. O mineral mantém o volume dos líquidos corporais, atua na contração muscular e ajuda a absorver a glicose. A notícia deve alterar os conceitos de hidratação dos atletas — e só deles. Quem faz atividade física normal não corre esse risco, até porque dificilmente vai tomar baldes de água, como fazem os esportistas.

Hidrate seu filho

As crianças, principalmente, precisam repor a água perdida. No caso dos bebês de até 6 meses, o leite materno é suficiente para garantir a hidratação. Já os maiorzinhos precisam, sim, beber água. Em que quantidade? "Até a adolescência, a necessidade diária varia de 500 mililitros a 1 litro", responde Tânia Rodrigues. Não tem erro: de novo, a cada grama de peso corresponde 1 mililitro de água. Então, se quiser seguir a cartilha da boa hidratação, você tem que pesar seu filho logo ao acordar e depois de algumas horas de atividade. Mas, convenhamos, dá trabalho. Não precisa chegar a tanto. "Basta oferecer água sempre, pois os pequenos correm mais riscos de uma desidratação, já que estão em crescimento, são muito ativos e nem sempre se lembram de pedir água", diz Tânia.




ATIVIDADE FÍSICA NO CALOR

 

O verão exige cuidados durante a prática de atividade física. Se a temperatura corporal subir demais pode haver encrencas: cãibra, fraqueza, tontura e desmaio. Fazendo a coisa certa, nada disso acontece

 


 Pingar de suor significa que o corpo luta para manter seus 37 graus Celsius de praxe. A molhadeira nada mais é do que uma estratégia do organismo para resfriar a pele e, assim, impedir que a temperatura vá às alturas. É por isso que durante o exercício, quando cerca de 75% da energia produzida com os movimentos se transforma em calor, a camisa tende a ficar encharcada. Depois de uma hora de atividade moderada sob o sol, chega-se a perder 1 litro e meio de água. Praticar exercícios quando o clima está quente exige mais do sistema de refrigeração corporal o que pode ser perigoso. O organismo passa a produzir cada vez mais suor. Isso diminui o volume do plasma sangüíneo, comprometendo não apenas o mecanismo de perda de calor, mas também o sistema cardiovascular e a própria capacidade de realizar exercícios, chama a atenção Luiz Oswaldo Rodrigues, fisiologista da Universidade Federal de Minas Gerais. Cãibra, fadiga, tontura e desmaio são sinais de que a temperatura do corpo está passando do ponto.

Ignorá-los é bastante arriscado. O organismo pode sofrer hipertermia ir muito além dos 39° C e parar de funcionar (veja ao lado). Quanto menos condicionada a pessoa estiver, mais rápido os sintomas aparecerão, avisa Rodrigues. Por isso, se você não está acostumado a malhar, não invente de patinar no calçadão, correr na areia ou fazer trekking em pleno meio-dia sem antes se preparar. E, mesmo que seja fã antigo de exercícios, maneire no verão.

As estratégias para o calor e se exercitar numa boa 

 
Para evitar problemas ao malhar no calor do verão, a primeira medida é diminuir o ritmo. A intensidade e a duração da atividade física devem ser menores, aconselha o fisiologista Paulo Zogaib, do Centro de Medicina Preventiva e do Esporte do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Fuja, claro, dos horários mais quentes do dia, com sol a pino. Outro cuidado importantíssimo é a hidratação, que precisa ser feita antes, durante e depois do exercício. O certo é beber água mesmo sem sentir sede, afirma Laíra Campêllo, especialista em Medicina do Esporte da Universidade Federal de São Paulo. Tenha como referência a orientação médica: tomar cerca de 300 mililitros de água (um copo grande) a cada 20 minutos de atividade física. Assim, você repõe o líquido e os sais minerais perdidos durante a transpiração. Daí é mais difícil sofrer cãibras, visão turva e mal-estar.

Quem preferir pode tomar bebidas isotônicas, mas sem achar que, por causa disso, estará mais protegido. Só os atletas têm benefícios trocando a água por esses preparados, desmistifica Laíra. E, claro, nunca é demais avisar que a cerveja, tão querida pelos brasileiros no verão, não serve para reidratar o corpo. A ação diurética da bebida faz com que a pessoa perca mais líquidos do que ingeriu, piorando o quadro, alerta Paulo Zogaib.

Quem pratica atividade física na piscina sofre menos desconforto, desde que não entre na água aquecida um risco e tanto. Em poucos minutos a pessoa pode ter hipertermia, pois a troca de calor com a água é quatro vezes mais rápida do que com o ar, avisa Cláudia Forjaz, professora de fisiologia da Universidade de São Paulo. Já procurar espaços ventilados para se exercitar ajuda e muito. O contato com o ar mais frio resfria a pele, explica a fisiologista. Um parque cheio de árvores, com vento e sombra de sobra, é o cenário perfeito para mexer o corpo na época mais quente do ano.

Com que roupa?

 
Tirar a camisa para malhar não alivia o calor. A radiação do sol direto na pele esquenta ainda mais, destaca Cláudia Forjaz. Não é à toa que jogar vôlei na praia apenas de sunga ou biquíni cansa um bocado. Para se proteger, o ideal é usar roupas claras elas refletem os raios solares e leves. Se o calor for muito intenso, vale molhar com água uma camiseta de algodão. Outra opção é vestir um daqueles tecidos hi-tech com mecanismos que facilitam a transpiração. Alguns têm furinhos em formato de cone que auxiliam na evaporação do suor, conta Zogaib.

 

 Cãibras

 
A perda de sais minerais na transpiração perturba o chamado equilíbrio eletrolítico, que garante o bom funcionamento dos músculos. Daí surgem os espasmos, mais freqüentes no abdômen e na panturrilha (batata da perna).

Síncope 

 
Na falta de bons goles de água ou suco para reforçar a hidratação, o volume de sangue diminui. A pressão arterial cai, gerando fraqueza generalizada, tontura, palidez e desmaio.

Exaustão 

 
Se o volume sangüíneo cai demais, o sistema cardiovascular não consegue garantir o fluxo de sangue para todo o corpo e entra em pane. As células em geral ficam desidratadas, o que provoca descoordenação, vertigem, dor de cabeça, náuseas e vômito.

Choque térmico 

 
Se a desidratação é intensa, o suor diminui e a pele fica seca e quente. A temperatura ultrapassa os 39° C e danifica os mecanismos termorreguladores. Há risco de morte.

Primeiros socorros 

 
- O que fazer para brecar o processo de hipertermia
- Remova a pessoa para a sombra ou para um local com ar refrigerado;
- Retire as roupas e resfrie o corpo dela com ventilador ou compressas de água gelada, começando pela cabeça;
- Se a pessoa estiver lúcida, force-a a ingerir água, soro caseiro ou suco de frutas;
- Mantenha os pés elevados acima da cabeça;
- Não use antitérmicos;
- Monitore a temperatura. Se estiver acima dos 39° C, é hora de correr para o hospital.

Problemas são maiores em lugares úmidos

 
O ideal é deixar o organismo se acostumar ao ambiente antes de começar a se exercitar. Além da temperatura, o corpo precisa se acostumar à umidade relativa do ar, que varia de cidade para cidade. Ambientes muito úmidos dificultam a evaporação do suor, esclarece o fisiologista Luiz Oswaldo Rodrigues, da Universidade Federal de Minas Gerais. Resultado: mesmo com o rosto molhado, a pessoa não consegue abaixar a temperatura corporal. Em locais muito secos, também há riscos, pois a perda de água é extremamente rápida. Daí a importância da aclimatação deixar o corpo se acostumar com essas variáveis antes de partir para a ação. Durante viagens, é bom esperar uns três dias para retomar a rotina de exercícios, indica Rodrigues. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Pará é o estado mais quente e úmido do país. O campeão da secura é o Ceará. Apesar do calor, o Rio de Janeiro costuma ter umidade na medida certa. 


Suor

O hipotálamo, região do sistema nervoso, estimula as glândulas sudoríparas a retirar água e sais minerais do plasma sangüíneo para jogá-los na pele através dos poros. Ao entrar em contato com a pele quente, o suor se evapora, o que ajuda a dissipar o calor. Por isso, se você enxugar o suor, impedindo que haja a evaporação, vai continuar esquentando.

Vasodilatação

Há sensores de temperatura por toda a pele. Eles avisam ao cérebro que o corpo está aquecido. Ao receber essa mensagem, o hipotálamo aumenta o fluxo sangüíneo nas regiões superficiais do corpo para que o sangue se resfrie é por isso que o rosto fica avermelhado. Daí, mais fresco, o sangue circula pelo organismo ajudando a abaixar sua temperatura.



 

PILATES PARA TODAS AS IDADES

 

Com o passar do tempo, o pilates se adaptou às particularidades de cada etapa da vida: crianças, adultos, gestantes e idosos podem investir no exercício

 Pilates para todas as idades  

Crianças

Para o público infantil, os métodos são lúdicos e geralmente não se usam os aparelhos. Um benefício é a melhora da postura e o conhecimento do corpo, que perdura para sempre.

Adultos


Os movimentos que visam o fortalecimento muscular, coordenação e equilíbrio garantem, no fim das contas, proteção contra lesões. Isso sem contar que há uma relação entre essa atividade física e a redução de dores, principalmente as lombares.

Gestantes

Há restrições claras, como exercícios de alta carga ou que exijam muito das articulações. Mas, seguidas essas regras, o pilates combate incômodos comuns da gravidez, além de desenvolver músculos que ajudarão a tornar o parto mais tranquilo.

Idosos

Quem lança mão da modalidade após os 60 anos apresenta um menor risco de sofrer quedas que, aliadas à osteoporose, podem causar fraturas. Só deve haver acompanhamento próximo e cuidados com doenças como a artrose. 

Versões modernas

Elas seguem os preceitos básicos do pilates, porém com algumas particularidades:


Stott

Sua proposta é trabalhar com os desvios naturais da coluna de cada um em vez de buscar uma única postura perfeita. Os exercícios tendem a ser mais suaves.

Hidro

Muitos dos gestos são similares, só que feitos dentro da piscina. Hoje, há até equipamentos especialmente desenhados para serem postos embaixo da água.


 Power

É uma forma acelerada quando comparada à original. Por isso, ativa mais o sistema cardiovascular e queima calorias extras. Por outro lado, não traz tanto equilíbrio e força.

 

 

 

ESPORTE ALIVIA O ESTRESSE 

 

Poucos minutos de prática são suficientes para alegrar seu dia

  Esporte alivia o estresse


Alguns minutos extras de prática esportiva podem ser o suficiente para aumentar a satisfação com a vida em momentos estressantes. Essa foi a conclusão de um experimento da Universidade Penn State, nos Estados Unidos. Nele, voluntários que se exercitaram um pouco mais do que o habitual relataram maior contentamento. "Acreditamos que isso se deve ao impacto da atividade física na autoestima, no humor e na saúde mental", avalia David Conroy, professor de cinesiologia e autor do trabalho. Porém, atenção: o excesso causa dolorosas lesões nos músculos, que abalam o bem-estar em geral.

 

 

 

EXERCÍCIOS FÍSICOS E MEDITAÇÃO AUMENTAM A PRODUTIVIDADE  DO CÉREBRO

 

Essas duas simples estratégias potencializam estruturas da massa cinzenta que ajudam a manter o foco em atividades mentais por horas a fio

 

 

 

 

                                      Meditação  

No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, voluntários que incluíram essa prática no dia a dia por ao menos três anos foram submetidos a testes cognitivos para avaliar o que se passava no recôndito das células nervosas. “Não houve diferenças entre os grupos em relação ao desempenho nas provas, mas quem meditava recrutava menos certas áreas cerebrais", diz Elisa Kosaza, neurocientista e autora da pesquisa. É como se a cuca não precisasse se esforçar tanto para acertar as questões. Aí, ela aguentaria trabalhar por mais tempo. 

                                Exercício Físico  


O cérebro tem reservatórios de energia denominado astrócitos. Essas células armazenam glicogênio para, quando preciso, dar gás aos neurônios. “Há evidências de que a atividade aeróbica promove a proliferação de astrócitos", destaca Ricardo Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. Além disso, um estudo da Universidade de Tsukuba, no Japão, sugere que correr tornaria cada um desses depósitos mais eficiente para estocar glicogênio, garantindo disposição em tarefas que exijam empenho da mente.


 

 

CICLO MENSTRUAL INFLUENCIA CONSUMISMO

 

No período fértil, a mulher fica mais propensa a se render às compras

 

Entre uma menstruação e outra, há um período bastante fértil - do oitavo ao 15º dia do ciclo. No Canadá, pesquisadores da Universidade Concordia observaram que esse momento também alavanca a vontade de adquirir roupas. "Do ponto de vista evolutivo, faz sentido. Nessa fase, as fêmeas querem ficar bem atraentes para chamar a atenção do sexo oposto", analisa Alexandre Saadeh, psiquiatra da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Embora seja só uma teoria, é possível que esse impulso deflagre, em situações raras, a compulsão por compras.

Carrinho do mercado cheio

Do 16º ao 28º dia, o desejo feminino se volta para alimentos engordativos. "Isso seria inclusive um jeito de buscar ânimo em uma época em que o humor tende a ser naturalmente pior", diz Alexandre Saadeh.




 

 EXERCÍCIOS NA DOSE CERTA


Para você, corpo magro e sarado é sinônimo de horas a fio suando a camiseta? Há maneiras muito mais eficazes de usar os exercícios físicos a seu favor

 


 
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Cena 1. Diante do espelho, a moça tenta, em vão, fazer o zíper subir. O jeito para poder estrear o jeans, então, é começar a correr. Só que, em vez de segurar a ansiedade e ir devagar, já que os exercícios fazem parte de um passado remoto, ela ignora os alertas do organismo e passa dos limites. No dia seguinte o corpo inteiro dói. E o plano de fazer da corrida um hábito acaba sendo adiado. Talvez para sempre. 
Cena 2. Agora que o verão se aproxima, o rapaz recém-saído da adolescência anda louco para desfilar bíceps de super-homem. Por isso matricula-se em uma academia e começa a fazer séries e mais séries de musculação para os braços. Todo santo dia. Depois de alguns meses, ele é surpreendido por uma lesão muscular que o obriga a ficar um tempão sem malhar.

A conclusão que se tira das duas histórias é que tentar mudar o corpo sem ter um plano de ação específico para os objetivos que se quer atingir é a maior roubada. Para evitar que você engrosse a fileira das vítimas do exercício malfeito, aqui vão dicas de especialistas sob medida para quem quer emagrecer, ganhar músculos ou apenas dar adeus ao sedentarismo sem detonar o corpo.

1. Quer perder peso?

Então invista em exercícios aeróbicos, como a caminhada e a corrida. A musculação também tem que fazer parte da sua planilha de treinos. "Os músculos aumentam o metabolismo basal, ou seja, nos fazem gastar mais energia para manter o corpo funcionando", diz o médico do esporte José Kawazoe Lazzoli, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. "Além disso, o reforço da musculatura diminui o risco de lesões durante a malhação", acrescenta o ortopedista Ricardo Cury, do Grupo de Joelho e Trauma Esportivo da Santa Casa de São Paulo.

FREQÜÊNCIA

O ideal é que o exercício aeróbico seja feito diariamente, mas praticá-lo cinco vezes por semana já é suficiente. No caso da musculação, a indicação é três vezes por semana para cada grupo muscular, com um intervalo de 48 horas entre um treino e outro", recomenda Ricardo Cury.

TEMPO

Você só consegue queimar o estoque de gordura se o exercício durar pelo menos 30 minutos. Antes disso, o organismo usa o açúcar circulante para obter energia. "Mas, para que haja uma perda de peso expressiva, o melhor é fazer uma hora de atividade", afirma o cardiologista Edmar Santos, de São Paulo.

INTENSIDADE

Consulte um médico para saber qual é a freqüência máxima que seu coração pode atingir durante o teste de esforço físico. "O exercício deve ser feito entre 60% e 80% desse valor", diz André Pedrinelli, médico do esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo. Um freqüencímetro, aparelho que mede o ritmo do coração, pode ser bastante útil.

 

 

 

 

SAÚDE EM CAMPO: O FUTEBOL

 

 

 

Quem joga futebol corre, caminha, cabeceia e tira a bola do oponente, conquista melhor condicionamento físico, perde peso, ganha força, resistência e velocidade. O esporte é mais completo que muitos exercícios isolados. Conheça mais vantagens da prática da modalidade.

 O Futebol promove a socialização, a saúde, é divertido e, em um jogo de 45 minutos, o gasto calórico médio pode ser de 400 calorias. O bate-bola exige corridas intensas, deslocamentos, velocidade e isso gera uma gasto energético. A prática fortalece as articulações, desenvolve a coordenação motora e até a capacidade de trabalho em equipe. É indicado para homens, mulheres e crianças- com ênfase na prática esportiva, evitando o excesso de treinos

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 Benefícios do FutebolL

 

Coração: A prática melhora a função cardíaca e aprimora o ritmo e a força dos batimentos. Somado a isso, estimula a circulação e evita os riscos de pressão alta, infarto e arritmias.


Pulmões: Por ter alta carga de exercício aeróbico, a respiração é o principal meio para gerar energia. Conforme os treinos, o atleta passa a resistir por mais tempo à atividade física, pois corre 6 quilômetros por partida, em média. O fôlego fica a mil.


Membros Inferiores: As pernas tornam mais fortes e resistentes. O esporte trabalha os músculos das panturrilhas e coxas.


Pontos  Negativos: O perigo das quatro linhas são as contusões por contato e os choques com outros jogadores. Isso é mais comum ocorrer com atletas de fim de semana, que não praticam outra atividade complementar. Se o jogador tiver um mau treinamento, pode ganhar lesões e, no futuro, outros problemas de saúde. Campos irregulares, calçados inapropriados, treinos e jogos excessivos podem aumentar o risco de contusões.

  

Fonte:  Revista Saúde, Ed.364, pag. 70 - 72,  ano -2013

 

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